03 dezembro 2008

Um ano e meio depois...

... Voltava a fazer tudo de novo.

É bom ter-te a meu lado.
Amo-te...

30 novembro 2008


Sou do fado
Como sei
Vivo um poema cantado
De um fado que eu inventei
A falar
Não posso dar-me
Mas ponho a alma a cantar
E as almas sabem escutar-me
Chorai, chorai
Poetas do meu país
Troncos da mesma raíz
Da vida que nos juntou
E se vocês não estivessem a meu lado
Então não havia fado
Nem fadistas como eu sou
Nesta voz tão dolorida
É culpa de todos vós
Poetas da minha vida
A loucura, ouço dizer
Mas bendita esta loucura de cantar e sofrer
Chorai, chorai
Poetas do meu país
Troncos da mesma raíz
Da vida que nos juntou
E se vocês não estivessem a meu lado
Então não havia fado
Nem fadistas como eu sou

Mais de um mês depois

Isto chega a ser um pouco ridículo, dado que tenho a sensação de estar a escrever para mim e não para um blog de grande "tiragem".

Este é portanto um pedido de desculpas a mim próprio: o único leitor deste blog... ao menos assim não me sinto só e sempre posso dizer que tenho um alter ego e essas coisas assim meio loucas que marcam as personalidades dos génios.

Um mês depois de aqui estar, na cidade maravilhosa da Ibéria, a que conclusões se chega?
1. Que na ibéria, salvo raras diferenças, somos iguais, o caldo é o mesmo...
2. Que a cidade é maravilhosa, apesar de a conhecer muito pouco, e que começo a entender o desejo de alguns lusitanos em vir para cá estudar e/ou trabalhar
3. Que os catalães não são antipáticos ao contrário do que se diz (deviam ir a Évora...)
4. Que os professores de cá são simpáticos, respeitadores da diferença (historiador e portugués versus psicólogos e catalães), compreensivos, prestáveis e com um sentido de humor que não visa mandar os "inferiores" ainda mais para baixo (são assim como os portugueses só que ao contrário!)
5. Que as coisas são mais caras, mas não tão mais caras (há que saber procurar)
6. Que apesar desta gaita ser grande como o caraças e com tarados por todo o lado me sinto mais seguro que em Lisboa (posso admitir aqui o relativismo da minha opinião associando-o a algumas experiências traumáticas passadas na capital do quinto império)
7. Que apesar de todas estas coisas boas quero estar na minha terra com os meus...

27 setembro 2008

o paradigma melódico




Eu nem digo nada... Ouçam e depois logo se vê...
Boa sorte!

10 setembro 2008

uma jóia

Retirado de um perfil do Hi5:

"Amo pc's i fut ! Tar com os amigos ! Faser asneiras ! comer umas gajas hahahaha ia isso sim e vida pessoal ponhnase a pensar na vc vida i fassao muitas ajeneiras por ai i nao liguem aos vcs pais i comaom com as maaos i isso tudo rrsrsrsrsrs hahahaha "

Com toda a certeza uma das jóias da coroa da língua portuguesa. Que Deus lhe tenha a alma em descanso, à língua claro...

Nem falemos do conteúdo.

já que estamos em maré de conselhos...

A propósito de conselhos tenho de vos receitar (hein, gostaram desta forma mirabolasticamente brilhante de evitar um pleunasmo? até faz com que pareça que aquilo que eu vos digo tenha um caracter medicinal e curativo) o último livro, pelo menos que eu saiba, de Steven Saylor: Roma.




O homem consegue, através do romance de toda a história de uma família que participa na construção política e mesmo arquitectónica da aldeia que será um império poderosíssimo, narrar os principais episódios da História de Roma desde a sua fundação até à ascensão de Octávio (este sim o primeiro imperador romano e não Júlio César!!!!).




Este livro não prende tanto como os da série Roma Sub-Rosa do mesmo autor mas é interessante e sobretudo enriquece a nossa bagagem.

um bom momento


Aconselho vivamente ouvirem a 2.ª hora da entrevista do Nuno&Nando da Antena3 do passado dia 6 de Setembro, na qual Fernando Alvim entrevista Baptista-Bastos. (clicai aqui)


O senhor de voz rouca e conhecido pela sua repetida pergunta "Onde é que estava no 25 de Abril de 74" dá verdadeiras lições de vida, em minha opinião claro...


Se quiserem ouvir mais Nuno&Nando's, o que aconselho também, cliquem aqui.

Vão-se os aneis ficam os dedos

Ficamos tristes quando sabemos que já não há cá fabricazinha nenhuma de aviões em Évora que havia de dar empregos a um quarto dos portugueses e a um oitavo dos espanhóies, o que vale é que Deus quando fecha uma porta abre sempre uma janela...

O crescimento económico se não vem de uma forma virá de outra, basta para isso criatividade!
Creio que o problema dos gestores e empresários portugueses reside na falta de imaginação e na míopia em discernir novas oportunidades de negócio.

Puxemos pela cabeça. Qual é o produto que, neste momento, Portugal mais precisa? Sim eu sei que pensaram em dinheiro mas qual é a maquinetazinha que o cospe desprezivelmente na nossa direcção quando lho solicitamos devidamente credenciados? Muito bem, as máquinas multibanco!!!

E agora até no Alentejo teriam saída. Há uns meses levaram uma da estação de camionagem eborense, esta madrugada diz que foi para Reguengos.

Se não há dinheiro para dar, antes apenas para vender, que se fabriquem novas cuspideiras de notas, mais leves e portáteis, escusam os senhores que as levam ter de partir vidros, capaz de se cortarem e ainda irem gastar recursos a um qualquer hospital que esteja aberto...




08 setembro 2008

polvo à pobre

É assim, caso não tenham percebido o que vedes acima não é polvo, reparem que não tem ventosas, mas são sim salsichas...
Prontos, esclarecimento feito!


milhares e milhares de anos de evolução para quê?



Desde a pedra lascada até aos nossos dias está um intervalo de milhares e milhares de anos. Ele foram guerras, ele foi mamutes a correr atras dos barbudos, ele foi dinossauros a serem caçados pelos romanos (ah... desculpem, isso não...), ele foi pirâmides, ele é Bush pai e Bush filho e a domesticação de animais para ajudarem o Homem, a sedentarização e o surgimento das sociedades agricultoras, enfim uma panóplia de factores que nos fizeram chegar aos dias de hoje...

E para quê meus amigos se eu tenho de trabalhar às 9h00??????


Não me parece que nas cavernas tivessem horário de trabalho...